ANIQUILAR O RENTISMO E O ULTRALIBERALISMO PARA SALVAR O BRASIL
O Brasil vai atingir, nesta semana, a marca de mais de 400 mil mortos pela covid. Esse genocídio do capitão e do capital contra o povo brasileiro é coerente com o projeto que o conjunto da burguesia tem para o país. Ele consiste em saquear, pilhar e assalt as riquezas nacionais. Tudo combinado a um agravamento daquilo que mais caracteriza o capitalismo brasileiro: a superexploração do povo. É uma política de destruição nacional em que o eixo da acumulação do capital gira em torno das atividades rent e da agromineração exportadora. Essa política tem permitido a grande burguesia brasileira acumular capital na mesma medida em que a miséria se alastra. A pandemia tem sido o cenário perfeito para esse projeto. Em 2021, de acordo com a revista Forbes, o Brasil tinha 65 bilionários, enquanto que em 2020 esse número era de 53. A fortuna acumulada por esses magnatas é da ordem de 220 bilhões de dólares, enquanto que em 2020 esse volume era de 127 bilhões de dólares. Um crescimento de 73%. Por sua vez, as massas trabalhadoras amargam um agravamento da exploração. O desemprego atinge 14,3 milhões de trabalhadores. A insegurança alimentar atinge 125 milhões de pessoas. E de acordo com dados do Caged houve um grande aumento no número de mortos en algumas categorias profissionais quando se comparam dados pré 2020, com os dois primeiros meses desse ano. Entre frentistas o registro de óbito cresceu 68%, entre operadores de caixa 67% e entre motoristas de ônibus 62%. Predomina um consenso burguês que é o de assaltar o Estado e aumentar a superexploração do povo. Porém, a política de saque e pilhagem produz uma luta entre as distintas facções burguesas para ver quem abocanha o melhor naco do patrimônio nacional. Boa parte dessa burguesia nem mesmo mora mais no país. Ela se empirulitou para os Estados Unidos ou Europa. O Brasil se torna Nota Semanal Organização Comunista Arma da Crítica Brasil, 2 ANIQUILAR O RENTISMO E O ULTRALIBERALISMO PARA SALVAR O BRASIL O Brasil vai atingir, nesta semana, a marca de mais de 400 mil mortos pela covid. Esse genocídio do capitão e do capital contra o povo brasileiro é coerente com o projeto que o conjunto da burguesia tem para o país. Ele consiste em saquear, pilhar e assaltar todas as riquezas nacionais. Tudo combinado a um agravamento daquilo que mais caracteriza o capitalismo brasileiro: a superexploração do povo. É uma política de destruição nacional em que o eixo da acumulação do capital gira em torno das atividades rentístico-financeiras e da agromineração exportadora. Essa política tem permitido a grande burguesia brasileira acumular capital na mesma medida em que a miséria se alastra. A pandemia tem sido o cenário perfeito para esse projeto. Em 2021, de acordo com a vista Forbes, o Brasil tinha 65 bilionários, enquanto que em 2020 esse número era de 53. A fortuna acumulada por esses magnatas é da ordem de 220 bilhões de dólares, enquanto que em 2020 esse volume era de 127 bilhões de dólares. Um crescimento de r sua vez, as massas trabalhadoras amargam um agravamento da exploração. O desemprego atinge 14,3 milhões de trabalhadores. A insegurança alimentar atinge 125 milhões de pessoas. E de acordo com dados do Caged houve um grande aumento no número de mortos entre algumas categorias profissionais quando se comparam dados pré-pandemia, no início de 2020, com os dois primeiros meses desse ano. Entre frentistas o registro de óbito cresceu 68%, entre operadores de caixa 67% e entre motoristas de ônibus 62%. na um consenso burguês que é o de assaltar o Estado e aumentar a superexploração do povo. Porém, a política de saque e pilhagem produz uma luta entre as distintas facções burguesas para ver quem abocanha o melhor naco do patrimônio sa burguesia nem mesmo mora mais no país. Ela se empirulitou para os Estados Unidos ou Europa. O Brasil se torna um mero espaço geográfico de onde ela tira os recursos para levar uma vida tranquila em países mais “civilizados”. É uma burguesia que não possui mais qualquer compromisso com o povo e o país. Sobra, a nós, viver o pandemônio da pandemia e de uma brutal exploração. Tudo para manter a boa vida desses parasitas. O que muitos chamam de desgoverno de Bolsonaro é, na verdade, um meio de governar sem impor restrições à exploração do povo e ao roubo do país. O capitão executa o governo ultraliberal dos sonhos do capital. A acumulação de riqueza numa ponta não para. O poder de fiscalização do Estado para deter mesmo os aspectos mais agressivos do capital patrimônio nacional é vendido a preço de banana. O programa ultraliberal aprofunda a anomia e a desagregação política e social, que ameaça à existência do próprio Brasil. Só há uma força política e social capaz de superar esse quadro: as massas trabalhadoras. A tarefa fundamental das massas trabalhadoras é a de intervir na conjuntura e conquistar o poder político para aplicar um programa de reconstrução nacional que, num plano imediato, detenha o saque e a pilhagem do país, revogue todas as reformas regressivas como a da previdência e a trabalhista, promova a morte do rentismo, retome o controle de todas as estatais privatizadas, melhore as condições de vida do povo, como tarefa essencial para a construção do socialismo em nosso país.
• POR VACINA, COMIDA E EMPREGO!
• FORA BOLSONARO E SEU GOVERNO GENOCIDA DE TRAIÇÃO NACIONAL!
• ABAIXO O ULTRALIBERALISMO!
• PELO SOCIALISMO!
• TODO O PODER ÀS MASSAS TRABALHADORAS!
27 de abril de 2021
SEÇÃO CULTURAL
GRÂNDOLA, VILA MORENA-O HINO DA REVOLUÇÃO DOS CRAVOS
Poucas músicas simbolizaram uma revolução como Grândola Vila Morena o fez para a Revolução dos Cravos em Portugal no 25 de abril de 1974. Composta por Zeca Afonso, a canção foi usada como senha para o início da movimentação que pôs fim ao regime salazarista. Composta em 1964, Grândola teve inspiração na ação fraterna e coletiva da Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense, que havia promovido um festival com a participação de Zeca.
Hoje, publicamos um poema da poeta paraibana Cristine Nobre Leite em homenagem ao 25 de Abril. Segue o link de uma gravação pouco conhecida de Nara Leão, de 1974, em plena ditadura, em que muitos brasileiros esperavam que se cumprisse o vaticínio do poeta, que o Brasil se tornasse um imenso Portugal. Segue, também, o link de uma apresentação de Zeca Afonso de 1983, no Coliseu de Lisboa, mesmo local em que a plateia cantou Grândola em 29 de março de 1974, prenunciando a revolução que estava por vir.
Grândola Vila Morena
Zeca Afonso
Grândola, Vila Morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, Vila Morena
Em cada esquina, um amigo
Em cada rosto, igualdade
Grândola, Vila Morena
Terra da fraternidade
Terra da fraternidade
Grândola, Vila Morena
Em cada rosto, igualdade
O povo é quem mais ordena
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola, a tua vontade
Grândola, a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade.
A Essência do Craveiro
Cristine Nobre Leite
25/04/2021
A essência do craveiro
Brotando a flor da vitória
Cravando bem na memória
Exalando um novo cheiro
Portugal foi altaneiro
Fazendo Revolução
Abril com cravo na mão
Em sinal de rebeldia
Um viva à democracia!
Salazarismo no chão
https://youtu.be/smn_4aSX4oM
https://www.youtube.com/watch?v=BqfG VdhQJ1M
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