DIA 19 DE JUNHO É POVO NA RUA! FORA FASCISTAS! FORA ULTRALIBERAIS!
No próximo sábado, 19 de junho, está marcada mais uma manifestação pelo Fora Bolsonaro A insatisfação popular cresce em todo o país. A CPI da Covid, mesmo com os seus limites, tem mostrado que o governo Bolsonaro é o principal responsável pela tragédia causada pela pandemia. Nesta semana o Brasil pode alcançar a marca de mais de 500 mil mortes. O governo do capitão, para não ferir os interesses do capital, que é o de não deixar a economia parar, apostou na chamada imunidade de rebanho: deixar o vírus circular para, assim, mais gente se contaminar e criar uma suposta imunidade coletiva. Com isso, a acumulação de capital continuaria sem parar. O resultado dessa estratégia está no descalabro que a pandemia alcançou no Brasil. O que reflete a lógica nefasta do programa ultraliberal: descompromisso completo do Estado com a saúde e a segurança dos seus cidadãos. Esse descompromisso explica a aposta de Bolsonaro em remédios sem eficácia como a cloroquina. a insistência do governo do capitão tem um objetivo muito claro: favorecer os interesses de laboratórios que produzem a cloroquina no Brasil e cujos donos capitalistas são apoiadores de primeira hora do governo do capitão. É o caso de Renato Spallicci, dono do laboratório Aspen, e de Carlos Sanchez, dono da EMS o do laboratório Germed, que está na lista das pessoas mais ricas do Brasil. O negacionismo do capitão não tem nada de ideológico. É apenas um meio de deixar o capital cada vez mais rico. Mesmo que para isso tenha de provocar um verdadeiro morticínio do povo brasileiro. Ciente de que cresce sua impopularidade, o que põe em risco sua reeleição em 2022, Bolsonaro ameaça uma ruptura institucional. Busca o controle total sobre as forças armadas, submetendo-as aos seus caprichos, e tenta ganhar influência nas polícias militares, estimulando a insubordinação contra os governadores adversários. Só há um jeito de barrar o genocídio provocado pelo neofascismo de Bolsonaro: colocar o povo na rua! Por isso a mobilização nacional de 19 de junho é importante. Porém, não basta apenas derrotar o governo do capitão. O governo Bolsonaro está a serviço de uma agenda ultraliberal que busca saquear o país e aumentar a superexploração do povo. O programa ultraliberal só pode ser implantado por dois meios: através de uma democracia restrita que mantenha uma fachada democrática, o que inclui a absorção parcial de pautas populares como o combate ao racismo e ao machismo, mas que na prática funciona apenas para os donos do capital; ou por uma ditadura fascista aberta, que sufocaria toda oposição, inclusive burguesa. A existência dessas duas alternativas é uma das causas para as disputas entre as facções burguesas pró e contra Bolsonaro. Não existe entre elas desacordo em torno da agenda ultraliberal. Os desacordos residem entre quais grupos econômicos levarão a melhor no butim e a forma política de alcançá-la: se sob a forma de uma democracia restrita e que reúne facções mais antigas e tradicionais da burguesia, ou se sob a forma fascista e que reúne facções até então marginais no sentido literal e figurado da palavra. Por isso as mobilizações de sábado devem avançar para além da defesa das franquias democráticas. É preciso que o Fora Bolsonaro seja um momento de acúmulo para as massas trabalhadoras avançarem num projeto que derrote o ultraliberalismo.
• TODOS ÀS RUAS DIA 19 DE JUNHO!
• POR VACINA, COMIDA E EMPREGO!
• FORA BOLSONARO E SEU GOVERNO GENOCIDA DE TRAIÇÃO NACIONAL!
15 de junho de 2021
SEÇÃO CULTURAL
QUANDO A MPB CANTA O POVO NAS RUAS
O povo brasileiro sairá às ruas no dia 19 de junho. A música brasileira possui vários exemplos de canções que se referem a passeatas, manifestações e demonstrações populares. Milton Nascimento e Lô Borges compuseram a melodia e Márcio Borges fez a letra de Clube da Esquina 2. Clube da Esquina 2 foi gravada em versão instrumental no álbum Clube da Esquina, de 1972, pois Milton e Lô acreditavam que a melodia se bastava e não necessitaria de letra. Márcio Borges fez a letra em 1978, quando se retomavam as ruas na luta contra a ditadura. Mais uma vez entupiremos o meio-fio, pois sonhos não envelhecem. Aqui o link na voz de Lô e Solange Borges.
Clube da Esquina 2
(Milton Nascimento, Lô Borges e Márcio Borges)
Porque se chamava moço
Também se chamava estrada
Viagem de ventania
Nem lembra se olhou pra trás
Ao primeiro passo, aço, aço....
Porque se chamava homem
Também se chamavam sonhos
E sonhos não envelhecem
Em meio a tantos gases lacrimogênios
Ficam calmos, calmos, calmos
E lá se vai mais um dia
E basta contar compasso
e basta contar consigo
Que a chama não tem pavio
De tudo se faz canção
E o coração
Na curva de um rio, rio...
E lá se vai mais um dia
E o Rio de asfalto e gente
Entorna pelas ladeiras
Entope o meio fio
Esquina mais de um milhão
Quero ver então a gente,
gente, gente…
https://www.youtube.com/watch?v=qvDK UKP25qk
Comentários
Postar um comentário